segunda-feira, 30 de novembro de 2009

E tudo passa!

Tudo na vida não passa de um breve e desmesurado acto
Mas tudo na vida passa
A simples graça de ser feliz
Quando a vontade divina assim o achar
Não terei tempo de chorar de mim mesmo

" O hábito é que me faz suportar a vida. Às vezes acordo com este grito: - A morte! A morte! - e debalde arredo o estúpido aguilhão. Choro sobre mim mesmo como sobre um sepulcro vazio. Oh! Como a vida pesa, como este único minuto com a morte pela eternidade pesa! Como a vida esplêndida é aborrecida e inútil! Não se passa nada, não se passa nada. Todos os dias dizemos as mesmas palavras, cumprimentamos com o mesmo sorriso e fazemos as mesmas mesuras. Petrificam-se os hábitos lentamente acumulados. O tempo mói: mói a ambição e o fel torna as figuras grotescas.
Raúl Brandão"...

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