segunda-feira, 28 de setembro de 2015

BENDITOS & MALDITOS

O amerceamento daqueles que se afligem com distantes propósitos,
Desmembrando o plural da verdade.
Serão acólitos de renegação
Em tudo do que não é,
Benditos sejam.

A outros que nunca compreenderão,
Distintos parecendo sê-lo
Usurpam a ordem natural de tudo.
Malditos sejam.

E de tudo o que se possa falar,
Sem que um simples sonho.
Consterne a alegoria de mim mesmo
E de mundo vivido.
Em tudo se obstina,
E se encurta em largos rios
de falsas justiças.
E se um reflexo de sobriedade
Clarear as minhas manhãs.
A noite será sempre a ilusão em que vivo.





Joaquim Quintas
28/09/2015


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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

PEQUENA IDEIA

Se uma pequena ideia surgir
E se em consciência por perto estiver,
Far-se-à um logro de palavras vãs,
Que ajuízem sortes e intentos,aqueles que as entendem.

E se metafísica ainda houver,
Dialético o diálogo será,
Tudo se relacionará
em encontros de vida.

Mas se relação houver no Mundo,
Se uma pequena ideia surgir
E se de vulgo facto a oculto,
Merecerei a sorte que me cabe.

Imutável é a vida,
Sem Deuses nem quadrigas
Apenas um simples movimento de tempo,
E tudo se apaga no absoluto eterno.


Joaquim Quintas  
25/09/2015

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domingo, 20 de setembro de 2015

IVAN

Debaixo da lua e estrelas num céu esquecido,
Existe em tudo sentido,
Um pinheiro prurido,
De nome IVAN,
 A natureza de júbilo ergueu,
E a ele concedeu o enorme apreço,de tudo.
Merecido seja,
A quem o veja.

No seu extenso abraço,
Repleto de serras e vales
E duma intensa luz, que seduz.

A sua natureza acolhe-nos em,
Serenas tardes de ramos,
 Que se vestem e nos abrigam.
O seu Amor repleto de imensidão
Retira-nos solidão,
Numa soma de tudo que é terreno e belo.

E se porventura acheis pouco,
O IVAN ali está,
Relembrando saudade de tudo o que nos traz.

Joaquim Quintas
20/09/2015

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domingo, 6 de setembro de 2015

MONÓLGO DO MAGANO NABO


Reza tão eloquente e pretensa história
Que o MAGANO NABO ao país se dirigiu,
E num enfadonho
e pausado discurso,
Toda gente distraiu,
Toda gente atraiu,
Logo uma excelente oportunidade viu.

E o  MAGANO NABO
Pessoa de pouca pinta,
De distinto disfarce.
E de verdade, bem se diga
Que o MAGANO gosta de intriga
E povo se fartou,
E povo se exaltou,

De canduras e discursos,
Lá as avessas andávamos
Os cidadãos do nada.
Tal berreiro bradavam,
E de intenções repartiam,
O Encanto de nação,
E tantos gestos ousou, o dito Povo,
Que a Revolução passou,
E o MAGANO NABO voltou.

O MAGANO NABO agora Ministro,
distinto no trato,
Perspicaz no discurso,
De inversas valências,
Ora avesso,
Emoldurou o seu retrato,
Numa instituição criada
Dilato se assumia em atos,
E outras romarias
Vendeu o País,
Sem vintém, e que responsabilidade era a sua?

Joaquim Quintas
06/09/2015

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