Prevista
estranha Forma,
O que
não sente realmente,
A
estranho se mente.
Por isso, arrogado pecado sou,
Sem sentidos dou,
Por em tudo reconhecer,
A consciência de mim.
Sem sentidos dou,
Por em tudo reconhecer,
A consciência de mim.
Esqueço
que sou, por carácter.
E por ser tamanha a dúvida,
Que desperta sem ser vista,
Relanço horizontes,
Numa infinidade profunda.
Relanço horizontes,
Numa infinidade profunda.
Pela própria
vontade assevero o idílico servo,
Conservando as demais razões,
Sem nunca ancorar na dúvida,
Tão obstinada certeza.
Sem nunca ancorar na dúvida,
Tão obstinada certeza.
Proponho
então, ao medo um
segredo
Arrancando-lhe a alma se puder
Vivo curto tempo de saber
E com vontade,
Arrancando-lhe a alma se puder
Vivo curto tempo de saber
E com vontade,
Ouso tímidos gestos,
Sem que
vontade seja ousado.
Joaquim Quintas
02/10/2015