quarta-feira, 22 de julho de 2015

DEFINHAR O VERBO

A quem consiga definhar o verbo,
Viva tarde que seja,
Que entenda, tudo.
Cresto lhe caberá todos os insultos,
Dar-lhe-á razões,
Sem nunca entender nada.
E se dúvidas ficarem ?
O Mundo que conceda uma infinidade de sábios e tantos sonhos profundos.
O comensurado destino,
E toda a forma que aprouver,
Porque de tudo se
constrói universos,
E se estrelas tiverem,
Hei-de falar,
Ciente de mim.
Num só grito de espanto.

Joaquim Quintas
06/08/2015

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segunda-feira, 20 de julho de 2015

TARTUFO

Tartufo é um encenador de ilusões
Pedante, sem rigor,
Protela um mundo sem cor,
Subtrai gente,
Acrescenta-lhe conveniente valor,
Mareja sem triunfo,
Tartufo concluiu e sumiu acima do céu,
Defunto se lhe vai o brilho,

Ser-se moderno é sarilho
Que Mundo novo hoje começa,
Sem almejada tirania,
O cabrão se fora,
Que lhe ditem sortes infinitas.


Joaquim Quintas
20/07/2015



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quarta-feira, 8 de julho de 2015

SENTIDO ÚNICO


Corre alegrias e tempos
Romances e outros tantos porquês,
E tão premente é o sonho,
Numa displicente razão de nada,

A esta ausência de grito,
Acrescento a revolta ,
Sem nada dizer,
Esperando que o silêncio passe.

E quem amo eu?
Um Amor que não pode ser,
Fulgurante nem efusivo,
Corro a uma distância de tempo,
Poucas atenções estão presentes.

E quem o coração recorda
Reparte saudade,
E uma verdade sentida,
Repleta de tudo,
Num sentido que é único.


Joaquim Quintas
08/07/2015




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