terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

SERRA DE MONTEJUNTO



Por ímpios caminhos e fragas
Pesaroso é o meu andar,
E de afortunado caminho.
finto ao longe tão extenso horizonte,
esperando que o Sol quebre uma linha
Na vegetação difusa.

Lá em cima
Chega-se a tocar os inibrios raios de luz,
Como se o Sol
Aconchegasse o horizonte,
E nunca me canso.


Deste monte.não junto pressas
O tempo pára, sem me enganar.
A verdade fica,
Para uma breve visita.

Joaquim Quintas
26/02/2018

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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

A CIDADE DO MEU POETA


I

SE LISTRASSE OUTROS
LUGARES DE MUNDO,
E SURRIASSE O QUE ME PESA SOBRE OS OMBROS,
FRUÍSSE UM OUTRO CORAÇÃO,
CALAMISTRASSE VONTADE E DESEJO
DESEIXAR A VIDA,PELO SENTIDO QUE FAÇA.

II

EM OUTROS LUGARES FLORISSE,OUTROS SIGNIFICADOS,
PESSOA PERDIA-SE
NA GENTRIFICAÇÃO,
QUE LHE CABE O SER,
OUTRA LISBOA TERIA.

III

ESTREMEÇO DE IDIOSSINCRASIA, 
E QUE UMA LEVE AGRURA SE DISSIPE,
OUTRA LISBOA SERIA,
AQUELA QUE O POETA TERIA
TRANSCRITA EM CURTOS VERSOS.

IV

INSISTIRIA VIVER AMANHÃ,
COM O ADORNO DE TUDO,
VESTIA O POETA COM O MELHOR FATO
DESENHADO PELO GIZ DO MELHOR GUARENTE,
DESTA LISBOA,
E QUE SOL MODESTO DE RAIOS RELUZENTES
TOCASSEM TÃO HUMILDE TRAÇADO.

V

DEPOIS DE TUDO,
SURIASSE, POR PENA MINHA
E SEM CORAÇÃO FRUÍSSE,
O MEU DETESTÁVEL DESTINO, 
INDENTO POR POUCAS PALAVRAS,
MUITO POUCO TERIA DE CONTAR.

VI

QUE SE MUDE TEMPOS E VONTADES,
QUE SE MUDE NOMES E MEIAS VERDADES,
MAS O POETA A DEFINHA,
LISBOA SERÁ SEMPRE MINHA,
A CIDADE ONDE MEU POETA VIVEU.







JOAQUIM QUINTAS
24/11/2017



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quarta-feira, 26 de julho de 2017

INFORTÚNIO E POETAS



Que infortúnio importunais
Se de Sol e mágoa,
Viveis mundo dentro.
Sem pujar que sejais,
O melhor dos destinos.

E marejar num destino 
É como vestir o luar,
É como a predilecção do poeta
Em delongo martírio.

 Arrojadas estradas percorri
Vi a solidão despindo-se
e adormecendo com o Mar
Vi cidades,  onde apenas resta
Praças e Ruas esquecidas
com nome de poetas.

Mas vinde de vida
Sem que destino
longo e suaves ventos
Nos escutem.
Pausado o infortúnio
É o dos poetas.


Joaquim Quintas
26/07/2017



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sexta-feira, 7 de julho de 2017

QUE MUNDO VOS FALTA



Que mundo vos falta
Se de terra e sangue o então distante
Nos passa em vida
Frívolo sopro primaveril
De outras tantas eras.

Um longo imaginário momentaneo
Ergue-se em mares revoltos
Talassa evoca Pontos
Em  tempos perdidos
Pasme-se a liberdade que não sinto
Pela história esquecida.

De que prosa, vos valei
Se de noites e lua viveís.
Excruciais a solidão por tão longa vida.

Joaquim Quintas
07/07/2017



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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

POUCA ALEGRIA



Eu que deambulo com pouca alegria
Passo o coração pelas coisas
Sem forma presente, faria!

Viagem que tão longe, parece.
E destino saudarei luz e canto
E cansado repousarei nesse jardim
Em que o sonho se abeira,
Sem que, curiosidade queira.

E que importa rosas que tragam,
Por breve o instante, se adiciona o gesto,
O brilho que os rostos têm, são o resto,
Da minha pouca alegria

A Redolência e o afago
Traz um rio largo
E as pedras que ignoram a sua passagem
Definham o terno adeus,
De encontro com o denso mar,
Dêem-me destino e encontro.

Joaquim Quintas
19/09/2016

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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

AMORAR

Amorar lívido
Palavra de contorno transitivo,
Se ao entoar o sentido que possa interessar,
E de tombos e mantos me cubram.
Antes de tudo, que nada diga.

E por mais encoberto sentimento esteja,
Ainda que me afronte,
Em noites de silêncio,
Terei a mestria única de saber sofrer,
Sem nunca o revelar.

Divida-se o mundo, em reais intenções,
E direções que se consentem,
Porque a mentira nasce e morre,
Nos dias em que vivemos.


Joaquim Quintas

02/09/16

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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

ROUBO



Outorga-se o roubo,
Depois dá-se-lhe cobro,
Plaina justiça de rogo traz,
Para tanto roubo pouco faz.

Depois de envolvimentos analisados
E pragas de intenções,
Tudo bem arquivado,
Fica o resultado,
De nada sabermos.
Três grandes hurras a tão pretenso estado.

Joaquim Quintas

24/08/2016 

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terça-feira, 23 de agosto de 2016

ESCUDELA

Em tempos se construí-o cidades e vilas,
Por tempos vive o pobre de escudela na mão,
De tempos dos pobres vive o rico,
E de ricas cidades são os tempos.
Que de tempos são pobres.

E pobre que não é rico,
Incessante é o seu aforro,
E terno o seu cantar,
Sibilai o longo caminho.
Oh rico Povo e cantai,
Os destinos de séculos,
Em grata voz uni-vos,
Em novos caminhos.

Joaquim Quintas
23/08/2016

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quarta-feira, 3 de agosto de 2016

POVOS DESTROÇADOS


Ecumênico… Oh Povos destroçados,
Que não reconheceis, o afável sentido.
Única será Humanidade que profetizais,
Em Deuses esquecidos.
Vós, que escreveis a proemial história,
Aventeis motivos e labaras seitas,

Porquê? Não ser único.
Porque navegais em estreitos rios,
E margens medonhas
Porque destronais sonhos sentidos,
E evocais destrezas,
Onde a vergonha sorri,
Sem coragem 

Morrereis, sem nunca ter vivido.

Joaquim Quintas
27/07/2016

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domingo, 19 de junho de 2016

VIVER SEM FORMA



Se for de Mundo o que vivo,
Grandioso seja o meu tumulto,
Senão a simples revolta de tudo comtemplar.
Apenas grato por ter vivido,
Sem nunca ter morrido, um único momento.

Que farei eu?
Se tudo compreender,
Restando apenas um manto de estrelas.
Que ascenda de forma infinita,
A criação de tudo.


Joaquim Quintas
19/06/2016

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domingo, 27 de dezembro de 2015

REVOLTA

Escarnais de mim,
Tão deselegante e infinda prosa.
Para que juízo vos fique,
E martírio,
Seja a prova  que vos acolhe,
Este Povo sem esperanças e ofendido de tudo,
Trilhará caminho,
Preparai-vos com tempo,
Porque o intento de revolta,
Firmará o grito,
No dia em que marcharão almas que tenham,será alto.


Joaquim Quintas
27/12/2015

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sábado, 19 de dezembro de 2015

SÓFREGO ÂMAGO


Voltearei este sófrego âmago,
Numa bruma que predura,
Sem mar do que sinta e Ilha não veja
Ainda que o amor presinta,
Um desejo inabalável de ser e chegar
A tudo que possa parecer pranto,
E de medo tudo dizer e ouvir.

Que reflita imagens de mundo,
Acervo,tudo me hão-de tirar,
Apenas o puído manto, restará.
De tantos outros Invernos que passaram.
Sem que tempo desse por mim.

E se ainda tempo houver,
Franqueado o último ato de vida,
Voarei no derradeiro sonho,
De encontrar os lugares recônditos da tua alma,
Firmarei caminho, acreditando nos meus
próprios passos.


Joaquim Quintas
10/07/2016













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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

A ESTE TEMPO PRESENTE


Que Humanidade é esta?
Que se revisa numa intempérie de esperança,
E na razão ignóbil desgosta tudo o que perfilha,
Ateísmo, no seu próprio crer,
E lhe chama - FUTURO,
Sem acreditar em si mesma,
Sem uma única premissa que o justifique.

Que corações estes definham tão patético canto,
Ínfimos de dolorosas razões, e sem razão,
Ainda assim o cantam.
Que hinos dissonantes serão estes?
Evocando liberdades, sem razões presentes que afrontem, tal consciência.

Que Mundo compõe e dispõe
Dando consentimento, em ser digno de verdade,
Um sofrimento ténue, com passado feito
de rostos e lágrimas.

Olvidar, é este um testemunho presente,
Um sol que cega tudo o que vejo,
Sem tempo nem definição,
definido não se ajusta.

Joaquim Quintas
19/11/2015

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POEMA SEM NOME




Se for de Mundo o que vivo,
Grandioso seja o meu tumulto,
Senão a simples revolta de tudo comtemplar.
Apenas grato por ter vivido,
Sem nunca ter morrido, um único momento.

Que farei eu?
Se tudo compreender,
Restando apenas um manto de céu estrelas,
E que ascenda de forma infinita,
a criação de tudo.


Joaquim Quintas
2/12/2015

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sábado, 3 de outubro de 2015

CONVERSA (S) COM PESSOA (S)

Prevista estranha Forma,
O que não sente realmente,
A estranho se mente.

Por isso, arrogado pecado sou,
Sem sentidos dou,
Por em tudo reconhecer,
A consciência de mim.
Esqueço que sou, por carácter.


E por ser tamanha a dúvida,
Que desperta sem ser vista,
Relanço horizontes,
Numa infinidade profunda.


Pela própria vontade assevero o idílico servo,
Conservando as demais razões,
Sem nunca ancorar na dúvida,
Tão obstinada certeza. 


Proponho então, ao medo um segredo
Arrancando-lhe a alma se puder
Vivo curto tempo de saber
E com vontade,
Ouso tímidos gestos,
Sem que vontade seja ousado.



Joaquim Quintas
02/10/2015

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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

BENDITOS & MALDITOS

O amerceamento daqueles que se afligem com distantes propósitos,
Desmembrando o plural da verdade.
Serão acólitos de renegação
Em tudo do que não é,
Benditos sejam.

A outros que nunca compreenderão,
Distintos parecendo sê-lo
Usurpam a ordem natural de tudo.
Malditos sejam.

E de tudo o que se possa falar,
Sem que um simples sonho.
Consterne a alegoria de mim mesmo
E de mundo vivido.
Em tudo se obstina,
E se encurta em largos rios
de falsas justiças.
E se um reflexo de sobriedade
Clarear as minhas manhãs.
A noite será sempre a ilusão em que vivo.





Joaquim Quintas
28/09/2015


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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

PEQUENA IDEIA

Se uma pequena ideia surgir
E se em consciência por perto estiver,
Far-se-à um logro de palavras vãs,
Que ajuízem sortes e intentos,aqueles que as entendem.

E se metafísica ainda houver,
Dialético o diálogo será,
Tudo se relacionará
em encontros de vida.

Mas se relação houver no Mundo,
Se uma pequena ideia surgir
E se de vulgo facto a oculto,
Merecerei a sorte que me cabe.

Imutável é a vida,
Sem Deuses nem quadrigas
Apenas um simples movimento de tempo,
E tudo se apaga no absoluto eterno.


Joaquim Quintas  
25/09/2015

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domingo, 20 de setembro de 2015

IVAN

Debaixo da lua e estrelas num céu esquecido,
Existe em tudo sentido,
Um pinheiro prurido,
De nome IVAN,
 A natureza de júbilo ergueu,
E a ele concedeu o enorme apreço,de tudo.
Merecido seja,
A quem o veja.

No seu extenso abraço,
Repleto de serras e vales
E duma intensa luz, que seduz.

A sua natureza acolhe-nos em,
Serenas tardes de ramos,
 Que se vestem e nos abrigam.
O seu Amor repleto de imensidão
Retira-nos solidão,
Numa soma de tudo que é terreno e belo.

E se porventura acheis pouco,
O IVAN ali está,
Relembrando saudade de tudo o que nos traz.

Joaquim Quintas
20/09/2015

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domingo, 6 de setembro de 2015

MONÓLGO DO MAGANO NABO


Reza tão eloquente e pretensa história
Que o MAGANO NABO ao país se dirigiu,
E num enfadonho
e pausado discurso,
Toda gente distraiu,
Toda gente atraiu,
Logo uma excelente oportunidade viu.

E o  MAGANO NABO
Pessoa de pouca pinta,
De distinto disfarce.
E de verdade, bem se diga
Que o MAGANO gosta de intriga
E povo se fartou,
E povo se exaltou,

De canduras e discursos,
Lá as avessas andávamos
Os cidadãos do nada.
Tal berreiro bradavam,
E de intenções repartiam,
O Encanto de nação,
E tantos gestos ousou, o dito Povo,
Que a Revolução passou,
E o MAGANO NABO voltou.

O MAGANO NABO agora Ministro,
distinto no trato,
Perspicaz no discurso,
De inversas valências,
Ora avesso,
Emoldurou o seu retrato,
Numa instituição criada
Dilato se assumia em atos,
E outras romarias
Vendeu o País,
Sem vintém, e que responsabilidade era a sua?

Joaquim Quintas
06/09/2015

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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

LIVRO

Dum livro viro páginas,
Voo sem qualquer destino
Mas não um qualquer,
e encontro uma narrativa,
Esta ansiedade viva,
De tudo encontrar,
E de imaginação saudar,
Pretensos personagens criados,
Uns distintos outros enfadados.

Mas ler, toca-me,
Ler provoca-me um terno encanto,
E de espanto causado,
Não me dou como cansado,
Por não ter terminado,

E tudo isto importa,
Zortar o pensamento
É fugir de mim por escassos momentos.


Joaquim Quintas
31/08/2015 

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POLÍTICO ENFERMO



O politico enfermo
é um extremo de tudo o que se pode negar
E se verdade há em tudo isto,
Malquisto é um impotente de razões.

Feitoria o Político seria jugo em forma,
É praguejador distinto, a julgar pela norma.
O Politico é um indulgente falso,
Intragável e salso,
Indomado é o Povo que o queira.

O presente, o Partido o vê,
O passado, o Partido o viu,
E pelos tempos é tudo que os pariu.

Joaquim Quintas
31/08/2015

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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

O POETA ANACORETA



Se o meu alimento fosse a poesia,
Outra vida teria,
Seria eu o anacoreta exangue,
Devasto no tempo e toda a luz que me é permitida.

Mas asofia foi-me negada em vida,
Malditos são aqueles que vivem e morrem,
levando os males do mundo,
Porque um pária, será um sonho que escolho,
De plintos hei-de construir casas,
Aonde sempre viva a poesia.
E de Vivas, vivam os poetas.


Joaquim Quintas
28/08/2015

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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

COMO SE ANDA!?


Nasci numa pequena casa, 
Situada numa pequena rua,
Uma rua de nome indistinto,
Como tantas ruas de cidade,

Hoje despertou o mundo,
e todos os rios desaguam na minha rua,
Ao longe, numa das margens,
Avisto a minha pequena casa,
E triste relembro, o tempo que passou.
Olhando pela janela vejo quem fica,
E tanta saudade de quem vai.

Também parti dessa mesma margem
Numa viagem de regresso,
O limoeiro do meu pequeno jardim,
Duma cor sem fim,
Floresce de anos findos,

Os meus lentos e curtos passos de quem devagar anda,
Numa alegoria de vivências 
Onde  AMOR cria e separa.


Joaquim Quintas
26/08/2015

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quarta-feira, 22 de julho de 2015

DEFINHAR O VERBO

A quem consiga definhar o verbo,
Viva tarde que seja,
Que entenda, tudo.
Cresto lhe caberá todos os insultos,
Dar-lhe-á razões,
Sem nunca entender nada.
E se dúvidas ficarem ?
O Mundo que conceda uma infinidade de sábios e tantos sonhos profundos.
O comensurado destino,
E toda a forma que aprouver,
Porque de tudo se
constrói universos,
E se estrelas tiverem,
Hei-de falar,
Ciente de mim.
Num só grito de espanto.

Joaquim Quintas
06/08/2015

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segunda-feira, 20 de julho de 2015

TARTUFO

Tartufo é um encenador de ilusões
Pedante, sem rigor,
Protela um mundo sem cor,
Subtrai gente,
Acrescenta-lhe conveniente valor,
Mareja sem triunfo,
Tartufo concluiu e sumiu acima do céu,
Defunto se lhe vai o brilho,

Ser-se moderno é sarilho
Que Mundo novo hoje começa,
Sem almejada tirania,
O cabrão se fora,
Que lhe ditem sortes infinitas.


Joaquim Quintas
20/07/2015



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quarta-feira, 8 de julho de 2015

SENTIDO ÚNICO


Corre alegrias e tempos
Romances e outros tantos porquês,
E tão premente é o sonho,
Numa displicente razão de nada,

A esta ausência de grito,
Acrescento a revolta ,
Sem nada dizer,
Esperando que o silêncio passe.

E quem amo eu?
Um Amor que não pode ser,
Fulgurante nem efusivo,
Corro a uma distância de tempo,
Poucas atenções estão presentes.

E quem o coração recorda
Reparte saudade,
E uma verdade sentida,
Repleta de tudo,
Num sentido que é único.


Joaquim Quintas
08/07/2015




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quinta-feira, 7 de maio de 2015

DEMOCRACIA

Tão ternos são os governos advir,
Que depois de compostos, só nos fazem rir,
Isto é uma DEMOCRACIA dizem eles,
Admiraria o povo, as bestas produzidas.
E democraticamente o POVO ressente a solução escolhida.

Ainda que mal parida,
É de orgulho erguido
Que ressentido POVO, ordene as más sortes
Sem perceber que o pleito atual
Não vale um ato eleitoral,
Vindo dum sistema que cheira mal.

E proferimos um discurso hirto,
Sem crítica de valor,
E mais nada aqui se arremete com tal clamor.




Joaquim Quintas
07/05/2015





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AMIZADE É PAZ

Amizade é PAZ que nos trás
Num voo solidário
Onde o bater de asas, 
Nos cobre de verdade,
Sobre um céu repleto de azul infinito,
Acima à estrelas e tudo é vida,
Num comensurado ato de Mundo.

O percurso percorrido é tempo com sentido,
De tudo que existe.
E mesmo que as estrelas falassem,
Noites de esperança esperaria.
E haja mundo,
Pois seremos voz,
Sem nada, inóspito este lugar seria,
Tudo pertença de mim.

Joaquim Quintas
08/05/2015

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quinta-feira, 30 de abril de 2015

MÃE

Hoje de tudo que nos alcança,
Pensei em ti,
E uma distância percorrida,
É o longo amor que nos aproxima,
Sem nunca nos deixar tempo,
É a terna saudade de tudo pensar,
Por tudo amar,
Em todo sentido único, ensinaste-me,
Um revelar de vida.

Joaquim Quintas
3/5/2015

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quarta-feira, 15 de abril de 2015

LONGE

Perto de ti,
Permuta um passado que não concluí,
Permanece o poema que não redigi.
E de saudade,
Esta estranha ansiedade,
Revela a triste verdade,
A um silêncio revelado,
Que apenas sinto,
A separação de ternos sentidos,
É hoje uma dolorida forma,

De não saber crer
Perto de ti, 
Uma inequívoca esperança de tempo passado.


Joaquim Quintas
15/04/2015

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sexta-feira, 20 de março de 2015

TEMPO

Se o tempo, me perguntasse 
Antes de morrer, 
Tudo o que nao sei,

O universo em uníssono responderia:
-Não deverias ser quem és !...
Então escolheria 
 a  breve lembrança,
E com alma veria,
O causto parecer dum outono sem cor
E seria além duma razão 

Um curto  incômodo,
Por uma qualquer certeza que não vejo,
O mundo que se canse
E me drene alma.

Joaquim Quintas
25/03/2015


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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

OH DEUS!!!

Oh Deus!
Quem disse que o teu canto,
A mim provoca espanto,
Porque de encanto
Nada tenho.

Sou apenas eu,
A Felicitação é aquela que me conforta,
Sou eu, a dor que suporta
Que mandem rezar à tua porta,
Não!!!

Tenho a luz que não é a tua
E pouco importa
Que toda a minha vida seja torta,
Cheia de embaraços e cansaços,
Porque é nela o avanço dos meus próprios passos,

Joaquim Quintas
20/01/2015    

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domingo, 18 de janeiro de 2015

AMOR E RAIVA



Por amor, é estar cheio de gente,
Por amor, é
inquietar-me em logros dias,
de pensar em tudo,
Não pedindo que se pense em nada,
Por Amor é o meu sentido e um sol que cega.
Por Amor brilha um engano, que
 diverte-se clareando tão  intensa escuridão.

E vivendo,deslumbro sombras
que passam.

Por amor e raiva dir-te-ia apenas tudo.
Se o meu coração cedesse a um pequeno impulso.


Joaquim Quintas
17/11/2014

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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

INFAUSTO SERVIL


Tu o infausto servil
que não és,
Deus não terás!

Serás vezes sem conta,
 uma abstração sem alma,
Pouco importa,
Certezas que não tens
Mentir de ti,
tudo o que não és.
Ama o Mundo, como puderes.
E humilde sejas.

Acende a candeia,
Ilumina-te de luz,
Na mais solene convicção,
 Uma libertação.
É apenas sentido único,
da verdade,
Em tudo o que se vive.


Joaquim. Quintas
16/01/2015






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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

EU, INCONFORMADO DE SER

Eu inconformado de ser,
Que destino papear luzes de mundo,
Que não ligam, porque  nada sou.
Até na vergonha sou pura enxabidez, 
Por razões sem fim.

Porque sem fim é aquele eterno véu, 
que cobrem homens de verdade,
Penso numa vida de razões e depressa morro.

 Eu o hipócrita a que me consinto,
Aqui escrevo, a um espaço que deixo.
A uma memória que desmereço,
A um entornar de sentidos,
 até que a ideia me leve.

Eu inconformado de ser,
Serei sempre velho,
Em anos sempre novos.


Joaquim Quintas
31/12/2014


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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

NA...TAL RUA












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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

GATOS

Neblisco é o meu gato
de uma só cor,
como poderiam outros tantos,
Se assim for.

Por distintos amigos,encontrei,
pequena alusão farei,
e contar,
importa aqui,
se nomes apresentar;
Artur é um gato,
Este é o nome que tem,
E por finita ordem,
Bibi é outro também.
Xaninha e Branquinha grato sentido 
em tudo advém,
Picachu e Patinha estão mais além,
fala-vos de gatos e todo o sentido que isto têm.

A todos outros que não sei.
Importa aqui salientar,
Sem este poema acabar,
Que esquecidos não estão.
E que afoitos são,
Tão gentis criaturas.

Joaquim Quintas
4/12/2014








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sábado, 15 de novembro de 2014

POBRE RAINHA


Redobro-me numa implicativa narrativa e um temperamental
descuido de tempo e alma.
Num pobre reino,
onde vive uma rainha de quem tenho pena,

E por pena, inditoso são palavras,
assinalam um pretérito indirecto,
de falsos sentidos "AMOR, AMIGO",

Liberto-me hoje,
Dum estado patético daquilo em que lhe consenti dar voz,
Sem nada querer.
Um imenso disparate, em momentos de puro "AMOR" e vida.

Felicitações oh rainha!...
Em vida, faz dela o que te aprouver, que conheças,
antes o encanto duma plebeia, que o espanto
assaz morde-me a alma, enquanto ris dum reino,
Onde nem rainha és.

Tebas e Esparta, resfriou-se em orgulho e lutas,
No alto da colina, entoaram-se vitórias.

Joaquim Quintas
15/11/2014

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quarta-feira, 7 de maio de 2014

SE PUDERES

Arranca à vida tudo o puderes,
Se puderes, plissar um gosto é como olhar um rosto,
Que esquixa uma razão que se firma sem medo,
Um segredo,amando-nos sem fim,
Numa revelação,sem nunca esquecê-lo.
Joaquim Quintas
08/05/2014

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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Amor et tussis non celantur

Plicativo que de si se dobra,
Sem choro, se julga uma piedosa mentira,
Em torno de micaia,uma rara pessoa se ergue,
Entre vozes sussurra.

E não fala,
Acerta o silêncio, como se fosse palavra,
E pensa que...? Mas;
O amor e a tosse não se podem ocultar.

Joaquim Quintas
5/5/2014

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domingo, 9 de fevereiro de 2014

FELICEM NATALEM

Escrevi em pergaminho,
Fi-lo com carinho
Neste meu simbiloso espinho de agradar

E que de agrado seja  curta,
a poesia,
Simpática seja a cortesia,
Diria neste dia;

De pequeno se cresce
E tudo amanhece,tão tarde
Numa linha de tempo
Que se aperfeiçoa
Enquanto vives e estimas
Tudo o que amas
Alguém se lembra,
Ansiando um beijo e um abraço
Sei, que todos os dias o faria.

Até que  o coração se inunde
De simples gestos,
Onde  o  amor amanheça e nunca desmoreça,
de quem sente por ti,
Este presente tempo, sem
nunca estar ausente.

Alfredo Quintas
08.02.2014

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domingo, 5 de janeiro de 2014

BOCA CHIUSA

Corre o sentido Amor,
Como quem sente,
Que uma ideia foge.
Sem voltar,sigamos Amor
Sem olhar demos tudo.
Edacidade é um terno desejo.
Um conativo revelar,
de uma música cantada de boca fechada.

Mas canto-o de qualquer forma,
Esperando beneplacito do coração,

Simples na ideação em que se forma,sabes!

Simples no que se fala, 

Prefeito porque é tudo,

e tudo porque é simples.

Joaquim Quintas


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domingo, 25 de agosto de 2013

SILÊNCIO

Vou dizer-te o que penso,
Sem lamentos e razões.
Num tomo que alberga coração, escreverei,
Sem errar, e de nunca esperar,
Saudade que vem tempo.

Para ti dar-te-ei o coração,
Para ti dar-te-ei a razão.

Joaquim Quintas


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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

FELIZ DESPERTAR

Eu sou tudo o que equilibro,
Devoro vida, em constante ternura.
Alvito amor, por quem sei,
Numa tortura que consome.

Sinto-o pelo tocar, uniforme de desejo,
E tudo o que me ampara,
Feliz seria se apenas,fosse
E se contrariares, os impulsos do coração,
Feliz despertaria.

Joaquim Quintas


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sexta-feira, 26 de julho de 2013

PULHÍTICOS

Ide-vos foder
pela vossa ideação que é nada.
Por sigma de tudo que é soberano,
Mas deixem o estigma da República intacto,
E de acto instado ide-vos foder.

Acometam minorias e maiorias de tudo que os alimentam e divertem.
Congeminem leis e grei,
Cortes e recortes.
Mas deixem o estigma da República intacto.


Joaquim Quintas




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domingo, 21 de julho de 2013

AVE PERDIDA

Dir-me-ás do tempo
E a volatear circundas distancia e céu,
Pelo gosto de voar, sem sonhos.
Numa ausência premente, de quem parte.

Feliz esse teu horizonte, que desconheço,
Visto do beiral onde pousei.
Feliz era o tempo, sem tempo e o
Espargir de cor e Mundo,
volta e inunda-me de liberdades.

Joaquim Quintas




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quarta-feira, 10 de julho de 2013

PEQUENO RESTO

Alardo sentimental que revisito no presente tempo,
Abolia se pudesse o que houvesse.
Sem um único agravo,
Agradecia tão apática sensação.

Indiferentemente pedia
Que não me chamem estoico!
Por apelo consciente,
Evoquem, e exonerem a traição.
Por muito pouco basta.

Joaquim Quintas



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quinta-feira, 13 de junho de 2013

CONVERSAS COM PESSOA

Arrogado pecado sou,
Sem sentidos dou,
Em tudo reconheço,
A consciência de mim.
De carácter esqueço que sou,
Prevariquem se puderem,
Mas não prostituam a minha moral.

Joaquim Quintas

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quarta-feira, 1 de maio de 2013

POR VONTADE

Por vontade,
tímidos gestos ousava.
Por vontade, contava encantos e desencantos.

E se pudesse
perdia tudo,sem nunca esquecer o que pedi.

Por vontade, perdia ideias,
Por distração, o coração.
Sem exaltação, coroava o meu brado.

Por vontade,pensei,mostrar-te pessoa
e por vontade exemplificas o silêncio.

Por silêncio, demoram razões.

Joaquim Quintas

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quinta-feira, 25 de abril de 2013

LIBERDADE

Que dia é hoje?
Diáfora é o que se propõe,
e cravos também.
Vinde, oh liberdade
Enfunai velas de caravelas.
E partamos,sem demora,
Porque a vida, não mora em destinos nem encantos.
Que pranto, poderei exaltar,
Dar liberdade, sem verdade.

Joaquim Quintas





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CALISTO

Calisto,cismava má sorte,
enredado de tal forma, na lei da vida.
Conheceu formosa donzela.
Exuberante paixão o arrebatou.
Mas essa,em exaltação e pena ficou.
Por coisas pequenas,pensava.
Por vezes suspirava...Calisto.
Amava, entristecido.
Benigno de trato e concordante com quase tudo.


Joaquim Quintas

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sábado, 6 de abril de 2013

POEMA CONTÍNUO

Propõe ao medo um segredo
Arranca-lhe a alma se puderes
Vive o curto tempo de saber 
Por aqui, o resplendor é um bom augúrio.

Aniquila-se o instinto
Sobrepõem-se vontades e destinos
Santo inaudito descobre a paciência e tolera-se 
Afora os ditos preceitos, resignar pela vontade sem a ter
Enfim, uma plêiada de bons eruditos geraram este pensamento
Aguardo um período de maior fulgor.

Passa o primeiro tempo
E o advento esquadrinha o terno cuidado
Promessas, beijos e outros desejos
Fulguram-se vontades e verdades

Hediondo,porque não alcanço a fonética das coisas
Um similitudinário de carácter,assim o defino
Agiganta o passo,sem temer o embaraço
Pois a cada dia que passo a expressão única de tentar
É não deixar de amar.


Joaquim Quintas

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quarta-feira, 27 de março de 2013

SENTIDO




Sentamos e de conversas plagiamos
Sentidos e versos
Falava-te de mim,doutamente
Nesse canto,tão terno e sóbrio.
Fala hoje o meu peito
Este triste sentido

Suadir e compreensor
Invalida a razão e só
O Amor compõe
O Amor dispõe
Uma dança de vida
Onde tropegamente parei
Ensina-me o movimento
E mata este meu tormento


Alfredo Quintas

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terça-feira, 26 de março de 2013

AMOR & BRUMA

Amor embote e quadernado
Situado à esquerda de tão tenso peito
Doado impulso e triste saber
Que tudo levou de crer

Quadernado pungiu este triste coração
Num agnóstico sentido de volúpia
Não olvidaria o teu terno segredo
Senão o pedisses (sic)

Esparja os meus sentidos
Pela razão
Mas não retires o teu Amor
Dá-lhe a força suprema


Tu que asseveras o idílico servo
E conservas as demais razões
Não podes ancorar na dúvida
Tão obstinada certeza

Da certeza apenas durmo,sem sonhar
O egrégio constante que por ti
Deste presente,sem amor, continua amando


Joaquim Quintas
 

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domingo, 24 de julho de 2011

FORMAS

Que estranha forma
O que não sente
De forma que realmente
a estranho se mente

E por tais formas e outras mais
Um exicial fascínio 
Duma sociedade sem cura
Vociferante os que gritam
No silêncio dos justos

Incastos os que amam realmente

Alfredo Quintas

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terça-feira, 24 de maio de 2011

Pensamentos Soltos

De silêncio para o silêncio,uma simples boa-noite traga paz,amanhã que o brilho do dia seja tão intenso como uma estrela na noite.
17/05/2011
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Hoje estou sem ideias,há momentos em que saímos fora de nós sem sermos vistos.
19/05/2011
________
 O que é a poesia?

É um reforço compassado daquilo que pensa-se com clara evidência. A evidência é uma vida que se torna casual,embutida em frascos de especiarias raras,quando acabam o tempero nunca mais é o mesmo !...
21/05/2011
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Acalmem as dores físicas e exaltem o coração, nunca se sabe quando precisamos dele.
22/05/2011







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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

VIVEREI

Viverei numa das mais repletas formas de ser
Viverei na sujeição de tudo parecer,
Para viver de nada, antever,
Aquilo que na minha alma perdura,
Vive enquanto dura
Espero despedir-me do Mundo a sorrir.


Alfredo Quintas

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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Factory scene from Modern Times

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Mário Viegas - "Os ais"

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José Mário Branco - FMI (ao vivo/audio) parte 2

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José Mário Branco - FMI (ao vivo/audio) parte 1

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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

OS ADVERSOS


Políticos, novidade deste elóquio País
Que em guaiar se contra-diz
Dizem os demais em cira plena
De amena brincadeira
De crises provocadas 
De ignotos devotos
De bestas lesadas
Angária e bestiada completa
Em conceitos e democracias paridas
E toda a merda que cheire menos mal
Ou mal porque cheira.

Inovai a real bruma falécios duma figa
Deixa-vos de versos idiotas que não convencem ninguém
Que envergonham até as cinco quinas
Criai a ilusão do abismo
E empurrem para ele todos os
...ismo(s), e ... crata (s)
e ide também

Depois que se crie, recrie Portugal
Que nasça de novo um Pessoa
Um Régio
Um Almada
Um Pascoaes
E outros tantos mais


Joaquim Quintas

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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

SER E ESTAR

Chego sem chegar,
Venho de onde vou,
Para estar e não estou.

Que tamanha dúvida esta,
Desperta sem ser vista,
Onde relanço horizontes,
Numa infinidade profunda
De céu e estrelas.

Que será do mundo
se a luz desaparecer.

Joaquim Quintas

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José Mário Branco - Queixa das almas jovens censuradas

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A Cena do Ódio

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Manifesto Anti-Dantas

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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O meu amigo Jack

Jack Kerouac é sem dúvida, um reflexo sóbrio, duma geração em pura ascensão, onde a desrição procura na verdadeira identidade cultural uma forma própria, estes conceitos enlaçam a verdadeira razão da essência Humana, a recriação reflui ao seu ponto de origem.
Este Franco-Americano nascido em Lowell – Massachusetts, em 12 de Março de 1922, marca o seu tenebroso percurso como escritor, ressurge no seio de uma época em que o anti-conformismo, expressa-se pelo vigor da palavra Underground.
Jack reintroduz o conceito "Beat", por volta de 1948, forma que descreve grande parte o seu círculo de amigos, originalmente constituído por nomes como; Allen Ginsberg, William S. Burroughts, Gregory Corso...
No desenrolar duma época, repleta de convulsões culturais o "Beat Generation", chamava a atenção da Imprensa escrita, o que se tratava originalmente de uma referência a um pequeno grupo de escritores; Ginsberg, Kerouac ou Burroughs.
É bem provável que esta definição; denote a sua originalidade como sendo uma referência, alusiva apenas ao círculo de Kerouac's.
Assim o gracejo entre os escritores da Geração “Beat” (atribuídos a Gregory Corso e Gary Snyder), persistiu na Imprensa escrita, na qual esta, se prontificou apontar, Ginsberg e Kerouac como líderes. Isto conduz frequentemente à confusão sobre termo, “Beat”.
Poderemos qualificar alguns escritores como parte da "Beat Generation", embora haja uma negação, limitando assim o contexto que a própria Imprensa lhe tinha dado. Existe duas maneiras de identificar os escritores como membros da geração "Beat" considerando esse facto a um âmbito alargado e restrito ao mesmo tempo.
Nesta estreita relação da geração “Beat”, inclui unicamente, os amigos mais próximos, definindo-se de uma forma relativa e consistente, pode incluir-se: Ginsberg, Kerouac, Neal Cassady, Gregory Corso, e Peter Orlovsky. Se o "Beat Generation" define amplamente, este grupo, embora Orlovsky tivesse pouca conexão com New York, já William S. Burroughs, é apontado como sendo, uma das figuras mais proeminentes, mas negou-o sempre! O círculo interno mais próximo acabaria por o incluir. O mesmo acontecia com Kerouac quando era interpelado com o mesmo parecer!!!
Muitos escritores alcançaram o seu apogeu entre 1950 e 1960, no decurso desta década, a transição de ideias, intenções, espontaneidade e a subjectividade, encontrava uma associação directa entre Ginsberg e Kerouac perfeita.
Poetas do renascimento de São Francisco tais como; Gary Snyder, Philip Whalen, Lew Welch, Lawrence Ferlinghetti, Norse Harold, Kirby Doyle, Michael McClure; e também surrealistas como; Philip Lamantia e Ted Joans, compunham esta associação cultural e espontânea, surgia então; Robert Creeley, Denise Levertov, Robert Duncan (embora Duncan, fosse um dos críticos mais acérrimos e o mais activo da "Beat Generation").
Já em New York, surge também, Frank O’Hara e Kenneth Koch, estes são chamados ocasionalmente a segunda vaga do "Beat Generation", nesta definição, incluem-se, nomes, como; LeRoi Jones, Amiri Baraka, Diane DiPrima, Anne Waldman, Bob Kaufman, Tuli Kupferberg, Sanders Do Ed, Wieners De John, Jack Micheline, Ray Bremser, Bonnie Bremser, Bonnie Bremser, Ed Dorn, Brenda Frazer,Jack Spicer, David Meltzer, Richard Brautigan, Lenore Kendal.
Embora surga uma depreciação prévia, pelas escritoras femininas, estas vierão a receber atenção redobrada, tais como; Harriet Sohmers ,Joanne Kyger, Zwerling, Pommy Vega de Janine, Elise Cowen. A nova linha de escritores, daqueles acima mencionados, tais como; Bob Dylan, Ken Kesey, Jim Carroll, Ron Padgett, são ocasionalmente incluídos nesta lista.Charles Bukowski, tem um lugar ténue nesta lista, pelo o facto de a sua associação ser relativamente ligeira. Diversos escritores mais velhos foram associados de uma maneira muito próxima com os membros do "Beat Generation", embora houvesse reputações que solidificaram mais cedo, sendo difícil de integrar como parte da mesma geração.Inclui-se Kenneth Rexroth, que figura à cabeça do renascimento de San Francisco, e de Charles Olson chamada escola da,“Poetry Mountain”. Também, assim muito destes escritores estudaram William Carlos Williams ,é visto como um ídolo e seguido, a voz e a determinação é genuinamente Americana. Os escritores do "Beat", são vistos frequentemente como sendo as crianças de Williams.
Por esta ou outra definição, membros da geração “Beat” eram os novos boémios, centravam-se numa creatividade espontânea. Os estilos de trabalhos podem parecer caóticos, mas o caos é a forma propositada; na qual se encontra a primazia e fundamentos na geração
“Beat”, a emoção aberta. Os escritores do “Beat” produziram um corpo do trabalho escrito, controverso que sibilava os contornos dum estilo de não conformismo, persistente e evocativo. Allen Ginsberg, o reconhecimento do seu trabalho fez ganhar a atenção de âmbito nacional com a publicação de Howl, esta obra de uma experimentação honorável retoca em obscenidade e subleva a sua fama. Este "Beat" um dos mais controversos e famoso; trabalha, com Kerouac's na estrada (escrito em 1952), inicia o caminho para a popularidade, não sendo publicada até 1957, este sentido capitalizou a sua fama trazida por "Howl". Burroughs' em “Naked Lunch” e “Opus and Magnum” foi igualmente interpretado, sob o mesmo contexto e linha. A controvérsia embutida no campo literário, ajudaram liberalizar o que poderia legalmente ser publicado nos Estados Unidos, sobre qualquer forma, desde que se estabelecesse o parâmetro de valor literário, e desde que este coexistisse, não mais era considerado despropositado e fora de contexto. Os ecos da geração “Beat” funcionam durante todo este tempo, como uma contra-alternativa cultivam as suas próprias ramificações, desde então, (por exemplo "hippies" "punks, " etc.).Também, o "Beat Generation" teve influência directa nos músicos de rock (a soletração de "Beatles" sobejamente conhecido; é um sinal disso mesmo.) este critério estabelece a necessidade que havia em promover uma estrela de Rock, revelando um estado de rebeldia.. A geração “Beat” pode ser vista, como o primeiro estado de contra-cultura,moderno e o primeiro movimento literário inteiramente americano desde o transcendentalismo.

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