quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

EU, INCONFORMADO DE SER

Eu inconformado de ser,
Que destino papear luzes de mundo,
Que não ligam, porque  nada sou.
Até na vergonha sou pura enxabidez, 
Por razões sem fim.

Porque sem fim é aquele eterno véu, 
que cobrem homens de verdade,
Penso numa vida de razões e depressa morro.

 Eu o hipócrita a que me consinto,
Aqui escrevo, a um espaço que deixo.
A uma memória que desmereço,
A um entornar de sentidos,
 até que a ideia me leve.

Eu inconformado de ser,
Serei sempre velho,
Em anos sempre novos.


Joaquim Quintas
31/12/2014


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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

NA...TAL RUA












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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

GATOS

Neblisco é o meu gato
de uma só cor,
como poderiam outros tantos,
Se assim for.

Por distintos amigos,encontrei,
pequena alusão farei,
e contar,
importa aqui,
se nomes apresentar;
Artur é um gato,
Este é o nome que tem,
E por finita ordem,
Bibi é outro também.
Xaninha e Branquinha grato sentido 
em tudo advém,
Picachu e Patinha estão mais além,
fala-vos de gatos e todo o sentido que isto têm.

A todos outros que não sei.
Importa aqui salientar,
Sem este poema acabar,
Que esquecidos não estão.
E que afoitos são,
Tão gentis criaturas.

Joaquim Quintas
4/12/2014








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sábado, 15 de novembro de 2014

POBRE RAINHA


Redobro-me numa implicativa narrativa e um temperamental
descuido de tempo e alma.
Num pobre reino,
onde vive uma rainha de quem tenho pena,

E por pena, inditoso são palavras,
assinalam um pretérito indirecto,
de falsos sentidos "AMOR, AMIGO",

Liberto-me hoje,
Dum estado patético daquilo em que lhe consenti dar voz,
Sem nada querer.
Um imenso disparate, em momentos de puro "AMOR" e vida.

Felicitações oh rainha!...
Em vida, faz dela o que te aprouver, que conheças,
antes o encanto duma plebeia, que o espanto
assaz morde-me a alma, enquanto ris dum reino,
Onde nem rainha és.

Tebas e Esparta, resfriou-se em orgulho e lutas,
No alto da colina, entoaram-se vitórias.

Joaquim Quintas
15/11/2014

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quarta-feira, 7 de maio de 2014

SE PUDERES

Arranca à vida tudo o puderes,
Se puderes, plissar um gosto é como olhar um rosto,
Que esquixa uma razão que se firma sem medo,
Um segredo,amando-nos sem fim,
Numa revelação,sem nunca esquecê-lo.
Joaquim Quintas
08/05/2014

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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Amor et tussis non celantur

Plicativo que de si se dobra,
Sem choro, se julga uma piedosa mentira,
Em torno de micaia,uma rara pessoa se ergue,
Entre vozes sussurra.

E não fala,
Acerta o silêncio, como se fosse palavra,
E pensa que...? Mas;
O amor e a tosse não se podem ocultar.

Joaquim Quintas
5/5/2014

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domingo, 9 de fevereiro de 2014

FELICEM NATALEM

Escrevi em pergaminho,
Fi-lo com carinho
Neste meu simbiloso espinho de agradar

E que de agrado seja  curta,
a poesia,
Simpática seja a cortesia,
Diria neste dia;

De pequeno se cresce
E tudo amanhece,tão tarde
Numa linha de tempo
Que se aperfeiçoa
Enquanto vives e estimas
Tudo o que amas
Alguém se lembra,
Ansiando um beijo e um abraço
Sei, que todos os dias o faria.

Até que  o coração se inunde
De simples gestos,
Onde  o  amor amanheça e nunca desmoreça,
de quem sente por ti,
Este presente tempo, sem
nunca estar ausente.

Alfredo Quintas
08.02.2014

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domingo, 5 de janeiro de 2014

BOCA CHIUSA

Corre o sentido Amor,
Como quem sente,
Que uma ideia foge.
Sem voltar,sigamos Amor
Sem olhar demos tudo.
Edacidade é um terno desejo.
Um conativo revelar,
de uma música cantada de boca fechada.

Mas canto-o de qualquer forma,
Esperando beneplacito do coração,

Simples na ideação em que se forma,sabes!

Simples no que se fala, 

Prefeito porque é tudo,

e tudo porque é simples.

Joaquim Quintas


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