domingo, 25 de agosto de 2013

SILÊNCIO

Vou dizer-te o que penso,
Sem lamentos e razões.
Num tomo que alberga coração, escreverei,
Sem errar, e de nunca esperar,
Saudade que vem tempo.

Para ti dar-te-ei o coração,
Para ti dar-te-ei a razão.

Joaquim Quintas


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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

FELIZ DESPERTAR

Eu sou tudo o que equilibro,
Devoro vida, em constante ternura.
Alvito amor, por quem sei,
Numa tortura que consome.

Sinto-o pelo tocar, uniforme de desejo,
E tudo o que me ampara,
Feliz seria se apenas,fosse
E se contrariares, os impulsos do coração,
Feliz despertaria.

Joaquim Quintas


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sexta-feira, 26 de julho de 2013

PULHÍTICOS

Ide-vos foder
pela vossa ideação que é nada.
Por sigma de tudo que é soberano,
Mas deixem o estigma da República intacto,
E de acto instado ide-vos foder.

Acometam minorias e maiorias de tudo que os alimentam e divertem.
Congeminem leis e grei,
Cortes e recortes.
Mas deixem o estigma da República intacto.


Joaquim Quintas




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domingo, 21 de julho de 2013

AVE PERDIDA

Dir-me-ás do tempo
E a volatear circundas distancia e céu,
Pelo gosto de voar, sem sonhos.
Numa ausência premente, de quem parte.

Feliz esse teu horizonte, que desconheço,
Visto do beiral onde pousei.
Feliz era o tempo, sem tempo e o
Espargir de cor e Mundo,
volta e inunda-me de liberdades.

Joaquim Quintas




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quarta-feira, 10 de julho de 2013

PEQUENO RESTO

Alardo sentimental que revisito no presente tempo,
Abolia se pudesse o que houvesse.
Sem um único agravo,
Agradecia tão apática sensação.

Indiferentemente pedia
Que não me chamem estoico!
Por apelo consciente,
Evoquem, e exonerem a traição.
Por muito pouco basta.

Joaquim Quintas



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quinta-feira, 13 de junho de 2013

CONVERSAS COM PESSOA

Arrogado pecado sou,
Sem sentidos dou,
Em tudo reconheço,
A consciência de mim.
De carácter esqueço que sou,
Prevariquem se puderem,
Mas não prostituam a minha moral.

Joaquim Quintas

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quarta-feira, 1 de maio de 2013

POR VONTADE

Por vontade,
tímidos gestos ousava.
Por vontade, contava encantos e desencantos.

E se pudesse
perdia tudo,sem nunca esquecer o que pedi.

Por vontade, perdia ideias,
Por distração, o coração.
Sem exaltação, coroava o meu brado.

Por vontade,pensei,mostrar-te pessoa
e por vontade exemplificas o silêncio.

Por silêncio, demoram razões.

Joaquim Quintas

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quinta-feira, 25 de abril de 2013

LIBERDADE

Que dia é hoje?
Diáfora é o que se propõe,
e cravos também.
Vinde, oh liberdade
Enfunai velas de caravelas.
E partamos,sem demora,
Porque a vida, não mora em destinos nem encantos.
Que pranto, poderei exaltar,
Dar liberdade, sem verdade.

Joaquim Quintas





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CALISTO

Calisto,cismava má sorte,
enredado de tal forma, na lei da vida.
Conheceu formosa donzela.
Exuberante paixão o arrebatou.
Mas essa,em exaltação e pena ficou.
Por coisas pequenas,pensava.
Por vezes suspirava...Calisto.
Amava, entristecido.
Benigno de trato e concordante com quase tudo.


Joaquim Quintas

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sábado, 6 de abril de 2013

POEMA CONTÍNUO

Propõe ao medo um segredo
Arranca-lhe a alma se puderes
Vive o curto tempo de saber 
Por aqui, o resplendor é um bom augúrio.

Aniquila-se o instinto
Sobrepõem-se vontades e destinos
Santo inaudito descobre a paciência e tolera-se 
Afora os ditos preceitos, resignar pela vontade sem a ter
Enfim, uma plêiada de bons eruditos geraram este pensamento
Aguardo um período de maior fulgor.

Passa o primeiro tempo
E o advento esquadrinha o terno cuidado
Promessas, beijos e outros desejos
Fulguram-se vontades e verdades

Hediondo,porque não alcanço a fonética das coisas
Um similitudinário de carácter,assim o defino
Agiganta o passo,sem temer o embaraço
Pois a cada dia que passo a expressão única de tentar
É não deixar de amar.


Joaquim Quintas

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quarta-feira, 27 de março de 2013

SENTIDO




Sentamos e de conversas plagiamos
Sentidos e versos
Falava-te de mim,doutamente
Nesse canto,tão terno e sóbrio.
Fala hoje o meu peito
Este triste sentido

Suadir e compreensor
Invalida a razão e só
O Amor compõe
O Amor dispõe
Uma dança de vida
Onde tropegamente parei
Ensina-me o movimento
E mata este meu tormento


Alfredo Quintas

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terça-feira, 26 de março de 2013

AMOR & BRUMA

Amor embote e quadernado
Situado à esquerda de tão tenso peito
Doado impulso e triste saber
Que tudo levou de crer

Quadernado pungiu este triste coração
Num agnóstico sentido de volúpia
Não olvidaria o teu terno segredo
Senão o pedisses (sic)

Esparja os meus sentidos
Pela razão
Mas não retires o teu Amor
Dá-lhe a força suprema


Tu que asseveras o idílico servo
E conservas as demais razões
Não podes ancorar na dúvida
Tão obstinada certeza

Da certeza apenas durmo,sem sonhar
O egrégio constante que por ti
Deste presente,sem amor, continua amando


Joaquim Quintas
 

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