domingo, 27 de dezembro de 2015

REVOLTA

Escarnais de mim,
Tão deselegante e infinda prosa.
Para que juízo vos fique,
E martírio,
Seja a prova  que vos acolhe,
Este Povo sem esperanças e ofendido de tudo,
Trilhará caminho,
Preparai-vos com tempo,
Porque o intento de revolta,
Firmará o grito,
No dia em que marcharão almas que tenham,será alto.


Joaquim Quintas
27/12/2015

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sábado, 19 de dezembro de 2015

SÓFREGO ÂMAGO


Voltearei este sófrego âmago,
Numa bruma que predura,
Sem mar do que sinta e Ilha não veja
Ainda que o amor presinta,
Um desejo inabalável de ser e chegar
A tudo que possa parecer pranto,
E de medo tudo dizer e ouvir.

Que reflita imagens de mundo,
Acervo,tudo me hão-de tirar,
Apenas o puído manto, restará.
De tantos outros Invernos que passaram.
Sem que tempo desse por mim.

E se ainda tempo houver,
Franqueado o último ato de vida,
Voarei no derradeiro sonho,
De encontrar os lugares recônditos da tua alma,
Firmarei caminho, acreditando nos meus
próprios passos.


Joaquim Quintas
10/07/2016













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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

A ESTE TEMPO PRESENTE


Que Humanidade é esta?
Que se revisa numa intempérie de esperança,
E na razão ignóbil desgosta tudo o que perfilha,
Ateísmo, no seu próprio crer,
E lhe chama - FUTURO,
Sem acreditar em si mesma,
Sem uma única premissa que o justifique.

Que corações estes definham tão patético canto,
Ínfimos de dolorosas razões, e sem razão,
Ainda assim o cantam.
Que hinos dissonantes serão estes?
Evocando liberdades, sem razões presentes que afrontem, tal consciência.

Que Mundo compõe e dispõe
Dando consentimento, em ser digno de verdade,
Um sofrimento ténue, com passado feito
de rostos e lágrimas.

Olvidar, é este um testemunho presente,
Um sol que cega tudo o que vejo,
Sem tempo nem definição,
definido não se ajusta.

Joaquim Quintas
19/11/2015

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POEMA SEM NOME




Se for de Mundo o que vivo,
Grandioso seja o meu tumulto,
Senão a simples revolta de tudo comtemplar.
Apenas grato por ter vivido,
Sem nunca ter morrido, um único momento.

Que farei eu?
Se tudo compreender,
Restando apenas um manto de céu estrelas,
E que ascenda de forma infinita,
a criação de tudo.


Joaquim Quintas
2/12/2015

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