sábado, 6 de abril de 2013

POEMA CONTÍNUO

Propõe ao medo um segredo
Arranca-lhe a alma se puderes
Vive o curto tempo de saber 
Por aqui, o resplendor é um bom augúrio.

Aniquila-se o instinto
Sobrepõem-se vontades e destinos
Santo inaudito descobre a paciência e tolera-se 
Afora os ditos preceitos, resignar pela vontade sem a ter
Enfim, uma plêiada de bons eruditos geraram este pensamento
Aguardo um período de maior fulgor.

Passa o primeiro tempo
E o advento esquadrinha o terno cuidado
Promessas, beijos e outros desejos
Fulguram-se vontades e verdades

Hediondo,porque não alcanço a fonética das coisas
Um similitudinário de carácter,assim o defino
Agiganta o passo,sem temer o embaraço
Pois a cada dia que passo a expressão única de tentar
É não deixar de amar.


Joaquim Quintas

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