sábado, 15 de novembro de 2014

POBRE RAINHA


Redobro-me numa implicativa narrativa e um temperamental
descuido de tempo e alma.
Num pobre reino,
onde vive uma rainha de quem tenho pena,

E por pena, inditoso são palavras,
assinalam um pretérito indirecto,
de falsos sentidos "AMOR, AMIGO",

Liberto-me hoje,
Dum estado patético daquilo em que lhe consenti dar voz,
Sem nada querer.
Um imenso disparate, em momentos de puro "AMOR" e vida.

Felicitações oh rainha!...
Em vida, faz dela o que te aprouver, que conheças,
antes o encanto duma plebeia, que o espanto
assaz morde-me a alma, enquanto ris dum reino,
Onde nem rainha és.

Tebas e Esparta, resfriou-se em orgulho e lutas,
No alto da colina, entoaram-se vitórias.

Joaquim Quintas
15/11/2014

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