quarta-feira, 26 de julho de 2017

INFORTÚNIO E POETAS



Que infortúnio importunais
Se de Sol e mágoa,
Viveis mundo dentro.
Sem pujar que sejais,
O melhor dos destinos.

E marejar num destino 
É como vestir o luar,
É como a predilecção do poeta
Em delongo martírio.

 Arrojadas estradas percorri
Vi a solidão despindo-se
e adormecendo com o Mar
Vi cidades,  onde apenas resta
Praças e Ruas esquecidas
com nome de poetas.

Mas vinde de vida
Sem que destino
longo e suaves ventos
Nos escutem.
Pausado o infortúnio
É o dos poetas.


Joaquim Quintas
26/07/2017



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