segunda-feira, 24 de agosto de 2015

COMO SE ANDA!?


Nasci numa pequena casa, 
Situada numa pequena rua,
Uma rua de nome indistinto,
Como tantas ruas de cidade,

Hoje despertou o mundo,
e todos os rios desaguam na minha rua,
Ao longe, numa das margens,
Avisto a minha pequena casa,
E triste relembro, o tempo que passou.
Olhando pela janela vejo quem fica,
E tanta saudade de quem vai.

Também parti dessa mesma margem
Numa viagem de regresso,
O limoeiro do meu pequeno jardim,
Duma cor sem fim,
Floresce de anos findos,

Os meus lentos e curtos passos de quem devagar anda,
Numa alegoria de vivências 
Onde  AMOR cria e separa.


Joaquim Quintas
26/08/2015

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