sexta-feira, 28 de agosto de 2015

O POETA ANACORETA



Se o meu alimento fosse a poesia,
Outra vida teria,
Seria eu o anacoreta exangue,
Devasto no tempo e toda a luz que me é permitida.

Mas asofia foi-me negada em vida,
Malditos são aqueles que vivem e morrem,
levando os males do mundo,
Porque um pária, será um sonho que escolho,
De plintos hei-de construir casas,
Aonde sempre viva a poesia.
E de Vivas, vivam os poetas.


Joaquim Quintas
28/08/2015

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