sábado, 19 de junho de 2010

Paz No Mundo

Derivam das formas do bem e do mal, a nossa relativa existência, por vezes tão mal interpretada, que nela consistem imensos factores dos quais a - paz -, palavra sóbria e dúbia esperança. Esta existe por meio da guerra e caos, olha-se para o Mundo e resta-nos apenas convivência com esta realidade, transpô-la para que o seu sentido seja tão vasto como consequente e necessário ao homem, viver sobre a égide da aproximação entre os homens, parece-me ser uma escolha razoável, em vez de se optar pela destruição. Nesta realidade estrita à própria condição humana, temos imensa dificuldade em inverter este destino, nem mesmo assim conseguimos ver que é óbvio.

(…) Tudo o que procuramos colher, resiste-nos; há em tudo uma vontade hostil que é preciso vencer. Na vida dos povos, a história só nos aponta guerras e sedições: os anos da paz mais não parecem do que pausas curtas, intervalos, uma vez por acaso. De igual forma a vida do homem é um combate perpétuo, não só contra os males abstractos, a miséria ou o tédio, mas contra os outros homens. Em toda a parte encontramos um adversário: a vida é uma guerra sem tréguas, e morre-se com as armas na mão. Schopenhauer Dores do Mundo P18 (…)

Não considerando-se ser esta uma transição renovada, fica-se pela eterna forma de idiotice por parte do homem o que nos parece cada vez mais ineficaz dado que esta forma é aquilo a que chama lutar pela paz, sintoma que nos assola há séculos. O nosso destino evidencia-se como certo, preocupamo-nos com a nossa própria mesquinhez, perde-se o nosso precioso tempo na nossa difusa existência, quando nos apercebemos; já passou tempo demais, deixamos por e simplesmente de existir.

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